Museus Centenários no Delcampe |
Os CTT apresentaram no dia 30 de março de 2020, uma emissão filatélica dedicada aos museus centenários de Portugal que acompanha o lançamento do segundo volume de Museus Centenários de Portugal, que percorre as doze instituições fundadas entre 1905 e 1918.
O Museu de São Roque foi inaugurado em 1905, em Lisboa. Ourivesaria, paramentaria, pintura, escultura, relicários e arte oriental constam hoje entre os núcleos mais expressivos deste rico museu.
O Museu Nacional dos Coches foi aberto ao público em maio de 1905 no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém, reúne viaturas de aparato, atavios equestres, fardamentos, arreios e pintura. Desde 2015 que se encontra num novo edifício.
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior foi criado em 1910, meses antes da proclamação da república, por iniciativa do arqueólogo que mais tarde lhe deu o nome. Os núcleos de arqueologia, de colchas históricas de Castelo Branco e o acervo artístico do Paço Episcopal, casa-mãe deste museu desde 1971, justificam bem a ida ao museu.
Situado no Chiado, em Lisboa, o Museu Nacional de Arte Contemporânea foi fundado em 1911 e instalado provisoriamente no antigo Convento de São Francisco, onde permanece até hoje. Este museu reúne a coleção mais abrangente de arte contemporânea portuguesa.
Criado em 1911 por um decreto da República, o Museu de Aveiro / Santa Joana foi sediado no antigo Convento de Jesus da cidade. Construiu a sua identidade em torno da figura de Santa Joana Princesa (1452-1490), que aí viveu e morreu.
A escultura e a ourivesaria sobressaem entre as coleções do vasto acervo do Museu Nacional de Machado de Castro, nascido em Coimbra no ano de 1911.
O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, foi fundado em 1915 em torno das coleções reunidas por Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814) na Biblioteca Pública da cidade de Évora.
Inaugurado no ano de 1915 e sediado no antigo Paço Episcopal de Bragança, o Museu do Abade de Baçalé um verdadeiro repositório de memórias da vasta região em que se insere: o nordeste transmontano.
A arte sacra tem o papel principal no Museu Nacional Grão Vasco, fundado em 1916. Entre a coleção de pintura, de todas a mais expressiva, emergem os retábulos do pintor Vasco Fernandes (c. 1475 -1542), o (grande) Grão Vasco. Em torno da figura de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) nasceu em Lisboa, no ano de 1916, o primeiro museu monográfico do país.
O acervo do Museu Bordalo Pinheiro tem por base a obra gráfica e cerâmica do artista. Fundado em 1917, o Museu de Lamego foi sediado a título provisório no antigo paço episcopal da cidade e nunca mais de lá saiu. Arte sacra, tapeçarias flamengas e arqueologia são três dos pontos altos de uma coleção surpreendente.
Criado em 1918, o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa ganhou nova vida com as escavações da antiga cidade romana de Bracara Augusta, iniciadas em finais da década de 1970. Dotado de laboratório próprio, o novo edifício acolhe um vasto acervo centrado num arco temporal que se estende do Paleolítico à Idade Média.
Esta emissão filatélica é composta por doze selos com uma tiragem de 100 000 exemplares cada para envio nacional até 20g. O design dos selos esteve a cargo do AF Atelier.
As obliterações de primeiro dia serão feitas nas lojas dos Restauradores em Lisboa, Munícipio II no Porto, Zarco no Funchal e Antero de Quental em Ponta Delgada.
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