Desde a ocupação romana que em Olhão se construíram salinas e implementaram a indústria de pesca e salga de peixe, cujos produtos eram depois exportados para todo o Império
No Algarve os pescadores da região tinham o costume de andar descalços, conjugado com o hábito de arregaçar as calças. A camisa de flanela em xadrez e cores vivas era a norma. O barrete e o lenço tabaqueiro completavam a indumentária.
As salineiras do Algarve vestiam-se de forma a protegerem o corpo da agressão combinada do sol, do sal e da luminosidade dele dimanada. Razão para levarem a cabeça e a cara cobertas por um bioco. Em cima dele envergavam um chapéu, sobre o qual carregavam pesadas alcofas de esparto contendo o sal. Usando uma blusa clara, o traje destas trabalhadoras evidenciava--se pela forma como dispunham a saia, arregaçando-a ao nível dos joelhos para facilitar os movimentos. As mãos eram protegidas por meias velhas fazendo vezes de luvas, mas os pés iam descalços.
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