Pelourinho quinhentista, de pinha cónica, com soco constituído por três degraus octogonais, apresentando o primeiro duas fiadas de pedra, tendo o dobro da altura dos demais. Coluna com base quadrangular chanfrada nos ângulos decorados por esferas e pequenas cartelas, tendo o fuste octogonal. Capitel em forma de cone invertido truncado, com vários anéis ornamentados por estrias simulando folhagem. O remate é composto por uma espécie de gola ou friso de secção octogonal e é decorado com estrias. O coroamento possui uma esfera armilar onde se apoia um catavento em ferro forjado encimado por uma cruz latina.
1169, Setembro - concessão de carta de foral por D. Afonso Henriques; 1198, 06 Abril - confirmação do foral por D. Sancho I; 1217, Outubro - confirmação do foral por D. Afonso II; 1510, 01 Junho - concessão de carta de foral por D. Manuel e provável construção do pelourinho; 1532, 13 Maio - concessão do título de Conde de Linhares a António de Noronha por D. João III; 1600 - concessão do título de Duque de Linhares a D. Fernando de Noronha, por Filipe III; 1654 - os bens dos Noronha foram confiscados e integrados na Casa do Infantado; 1758, 20 Julho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco da Silva de Oliveira, é referido que a povoação, com 206 vizinhos, é da Casa do Infantado, constituindo cabeça de comarca; tem 2 juízes, 3 vereadores, um procurador do concelho, 4 tabeliães, meirinho, escrivão, distribuidos, inquiridor, contador e juiz dos órfãos; 1808 - concessão do condado a Rodrigo de Sousa Coutinho por D. João VI, mas sem usufruto do senhorio, cujos rendimentos pertenciam à Casa do Infantado; 1855 - extinção do concelho e integração das suas freguesias nos concelhos de Celorico e da Guarda; 1876 - requerimento da Junta de Freguesia à Câmara Municipal de Celorico a fim de obter autorização para demolir o pelourinho, sendo o pedido deferido.
Texto retirado de: Monumentos
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