Só foram impressos 1500 exemplares com código de barras (raramente vendido ao púbico)
Selos / stamps: 6 x N20g - 6 x 75 000
Bloco / souvenir sheet: Com 1 selo / with 1 stamp G3,00 - 23 000
Design: B2 Design
O território português desenvolve-se num emaranhado sistema defensivo ao longo da raia luso- -espanhola, pontuando nas elevações inúmeros castelos, torres, atalaias, redutos, igrejas fortificadas além de fortalezas e fortes que alicerçavam a estratégia da defesa do território e dos centros urbanos. As cinco linhas geográficas de penetração dos exércitos invasores, constituídas por Valença do Minho, Brecha de Chaves, Ribacoa, Zebreira e Alentejo, ao longo dos séculos, foram guarnecidas com castelos e fortalezas, definindo e caraterizando a humanização da paisagem. Os povoados estão moldados por cinturas amuralhadas, inicialmente de cariz medieval e, a partir de 1640, pela arquitetura militar abaluartada. Eram apoiados por uma teia complexa pré-definida, evidenciando-se elementos arquitetónicos que permitiam a circulação entre povoados, como as pontes e os pontões, os aquedutos para abastecimento de água e, já nas cidadelas, os equipamentos militares, como os quartéis, além de variados componentes para proteção e afirmação do poder civil, relevados com os simbólicos pelourinhos. Os castelos e as fortalezas envolveram, na complexidade defensiva, interações sociais e económicas entre as vivências dos militares e dos civis e a religiosidade, constituindo-se como um todo na ocupação do território, e ficaram marcados pelos ciclos das invasões que, ao longo dos tempos, vinham sempre pela raia luso-espanhola, originando provérbios como o exemplo «De Espanha, nem guerra, nem bom vento, nem bom casamento». A emissão filatélica Castelos e Fortalezas da Raia enaltece o sistema defensivo castrense português, que os ancestrais desenvolveram nas duas margens da linha definida como marco de separação entre os dois reinos ibéricos. Através da mestria pictórica do autor Marín García e fotografias de Adelaide Nabais, Augusto Moutinho Borges, Fátima Loureiro e Luís Chaves, a coleção integra sete castelos e fortalezas portuguesas, proporcionando um percurso patrimonial ao longo da raia, onde podemos deambular por icónicos símbolos da identidade militar nacional. Figura a fortaleza abaluartada de Valença do Minho, no bloco, e, nos selos, o imponente castelo com paço de Bragança, protegido por coesa cidadela; o castelo heroico de Miranda do Douro, com alegorias estéticas da sé e da lenda do Menino Jesus da Cartolinha; a fortaleza mártir de Almeida em Ribacoa, evocada na história militar com o grito de guerra «Alma até Almeida e de Almeida em diante alma sempre», refletindo a luta e a resistência dos povos contra invasores físicos e ideológicos; o entrelaçado castelo e a fortaleza de Marvão, protegendo a centralidade do território em combinação perfeita entre a arquitetura medieval, a abaluartada e a paisagem; o castelo com fortaleza e intrincado sistema de fortes da majestosa Praça de Elvas; e o vetusto castelo templário com muralhas abaluartadas de Castro Marim.
Mais duplicados de coleção para troca ou venda no site Um Lugar para o Colecionismo
Sem comentários:
Enviar um comentário