terça-feira, 6 de agosto de 2024

Carimbo comemorativo Portugal 2023 Por mares terras e ares Exposição de Colecionismo Aérea Gago Coutinho Sacadura Cabral S. Brás de Alportel

 


A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, realizada pelos marinheiros aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral, constituiu-se como referência histórica pelo impacto social unificador na Nação portuguesa e pelo seu valor intrínseco em termos temporais, científicos e individuais, apesar dos limitados recursos disponibilizados.
 
A realização desta Travessia no ano de 1922, com 4.367 milhas percorridas em 60 horas e 14 minutos, operando um hidroavião monomotor de flutuadores, poderá causar espanto pela audácia dos tripulantes. Contudo, foi por terem sido voadas 36 horas e 29 minutos sobre o oceano, sem referências geográficas, com perfeito conhecimento da posição e baseando-se exclusivamente na observação astronómica, que seria considerado um feito inédito e inovador à data, precursor da navegação aérea autónoma.
 
Os selos individuais representam as três “máquinas” utilizadas. O primeiro, na descolagem de Lisboa, a 30 de março de 1922, ao romper da manhã, o Fairey IIID versão Mark II, F 400, identificado pelo construtor como Transatlantic Load Carrier, que viria a ser por decreto governamental o Lusitânia. O segundo, o Fairey IIID, F 401, matrícula 16, à deriva em 11 de maio, após uma amaragem de emergência e prestes a ser socorrido por um navio mercante, o Paris City. O terceiro, o Fairey IIID, F 402, matrícula 17, que finalizou a Travessia a 17 de junho, posteriormente batizado Santa Cruz na chegada ao Brasil.

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